segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

 Lupi reassume PDT sob protesto de dissidentes    do partido

Grupo 'Movimento de Resistência Leonel Brizola' afirmou que ex-ministro é uma figura política enxovalhada nacionalmente
Pouco mais de um mês depois de deixar o governo, o ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi reassumiu na tarde desta segunda-feira, 9, a presidência nacional do PDT, da qual estava manifestação em frente ao Instituto Alberto Pasqualini, no centro do Rio, onde Lupi reuniu-se com a executiva nacional do partido.
"Dilma, eu te amo. Cadê minha boquinha?", dizia um dos cartazes de protesto, em referência à declaração de Lupi quando ainda estava no ministério e tentava se manter no cargo. Houve princípio de tumulto, logo controlado, entre os manifestantes e aliados do ex-ministro.
Lupi deixou o ministério depois de uma série de denúncias de fraudes e irregularidades em convênios com ONGs e da revelação de que o pedetista foi funcionário fantasma da Câmara dos Deputados e da Câmara de Vereadores do Rio. "Lupi não pode voltar à presidência do partido porque é uma figura política enxovalhada nacionalmente. Não pode jogar o PDT no chão, se ficar, será o fim do PDT", protestou o ex-deputado Vivaldo Barbosa, um dos líderes do Movimento de Resistência Leonel Brizola. Vivaldo anunciou que, na reunião do diretório nacional, marcada para 30 de janeiro em Brasília, o grupo levará a proposta de substituição de Lupi e convocação de nova eleição.
"Nem Cristo conseguiu unanimidade. Tenho a compreensão de que quem ocupa um espaço está tirando espaço de alguém. Todos têm direito ao juris esperniandi. Quem está insatisfeito deve organizar uma chapa, disputar as próximas eleições do partido e ganhar", respondeu Lupi.
O ex-ministro disse ter sido injustiçado, mas que não guarda mágoas. "Não há um inquérito sequer aberto contra mim. Fiz minha retirada estratégica e agora o tempo vai dizer quem tinha razão", afirmou Lupi. O ex-ministro vai percorrer o País organizando o partido para as eleições municipais. Segundo Lupi, o PDT vai concorrer à prefeitura em pelo menos 15 capitais. O presidente do partido negou a intenção de disputar uma vaga de vereador no Rio. "Tenho responsabilidade nacional, não teria como fazer campanha para a Câmara Municipal", justificou.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

PDT forma comissão para negociar cargo com Dilma

Em reunião, legenda não discute substituto para Carlos Lupi e promete apoio incondicional ao governo. Ex-ministro deve influenciar decisão final

Gabriel Castro
Desgastado por denúncias de corrupção em sua pasta, Carlos Lupi pediu demissão

Desgastado por denúncias de corrupção em sua pasta, Carlos Lupi pediu demissão (Sérgio Dutti)
A cúpula do PDT decidiu, nesta segunda-feira, formar uma comissão especial para negociar com a presidente Dilma Rousseff o espaço do partido na Esplanada dos Ministérios. O grupo vai ser composto pelo presidente em exercício do partido, André Figueiredo, pelo secretário-geral, Manoel Dias, e pelo vice-presidente, Brizola Neto, além dos líderes da legenda  na Câmara, Giovanni Queiroz,  e no Senado,  Acir Gurgacz . O ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, só vai reassumir a presidência do partido no fim de janeiro, mas deve participar do debate.

Desgastado por denúncias de corrupção em sua pasta, ele pediu demissão no último domingo. Foi o sétimo ministro a deixar o governo Dilma.

Na reunião, que contou com a presença de Lupi, os integrantes da legenda optaram por não indicar um substituto para o ex-ministro. Pelo menos por enquanto: “Essa é uma decisão da presidente Dilma. Independentemente de cargos, nós somos da base de apoio da presidente Dilma e cabe a ela indicar o sucessor de Carlos Lupi no Ministério do Trabalho”, disse André Figueiredo após o encontro.

A cautela do PDT se justifica: o partido nem mesmo sabe se vai continuar à frente da pasta, já que a presidente cogita trocar o ministério comandado pelo PDT. Os integrantes da legenda vão ter de aguardar um sinal de Dilma para discutir possíveis indicações. Exatamente por isso os pedetistas formaram a comissão encarregada de negociar com o Planalto.

Após queda de Lupi, PDT deve perder comando do Trabalho

Ministro das mentiras em série deixou o cargo neste domingo, depois do aviso que seria demitido. PT cobiça o ministério. E Dilma avalia passá-lo ao PMDB

O ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi: queda após escândalos e mentiras
O ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi: queda após escândalos e mentiras
 (Sérgio Lima/Folhapress)

O escândalo que culminou na demissão do ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, deve custar ao PDT não apenas a cabeça do titular da pasta, mas também a perda do ministério. Na reforma ministerial que pretende iniciar em janeiro, a presidente Dilma Rousseff deve tirar o partido do comando do Trabalho – até lá, deve manter no comando o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto, que assumiu interinamente neste domingo, horas após Lupi entregar sua carta de demissão.

De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Folha de S. Paulo, a possibilidade de perder o ministério já é cogitada até mesmo entre lideranças pedetistas. Mas a sigla não admite perder a pasta para o PT. Os partidos travam uma guerra pelo comando do Trabalho que tem por trás uma antiga disputa entre a CUT, central sindical ligada aos petistas, e a Força Sindical, ligada ao PDT.

Já o jornal O Globo informa que existe até mesmo a possibilidade de que o PMDB assuma o ministério, que pode ser fundido ao da Previdência. A presidente Dilma deve dar início à reforma em janeiro, assim que retornar de suas férias de dez dias. Lupi optou por pedir demissão no domingo após uma reunião com Dilma no Palácio do Planalto. Durante o encontro, a presidente lhe informou que sua situação ficara insustentável e que o ministro seria demitido na segunda-feira. A única opção de Lupi era, portanto, antecipar-se à decisão.

Ele se tornou o sétimo integrante do governo Dilma a sair da equipe, desde o início do mandato da presidente, em janeiro – e o sexto a abandonar o cargo por causa de envolvimento com corrupção.

A queda de Lupi acontece depois de uma recomendação da Comissão de Ética da Presidência da República, na quarta-feira passada. A presidente Dilma a princípio pediu esclarecimentos sobre o parecer ao grupo, mas, por fim, decidiu demitir Carlos Lupi.

A derrocada do ministro começou quando VEJA trouxe à tona, em edição de 5 de novembro, o envolvimento de Lupi em um esquema de corrupção. Caciques do PDT, comandados por ninguém menos que Lupi, transformaram os órgãos de controle da pasta em instrumento de extorsão. Conforme relatos de diretores de ONGs, parlamentares e servidores públicos, o esquema funcionava assim: primeiro o ministério contratava entidades para dar cursos de capacitação profissional, e depois assessores exigiam propina de 5% a 15% para resolver 'pendências' que eles mesmos criam.

Nas semanas seguintes, VEJA mostrou que Carlos Lupi usou avião alugado pelo presidente de um ONG que fazia parte do esquema, Adair Meira. As entidades de Meira tinham contratos milionários com o ministério. Em nota, o ministro negou que tivesse embarcado no King Air, de prefixo PT-ONJ. No entanto, dias depois fotos mostraram o ministro desembarcando no município de Grajaú justamente no King Air providenciado por Adair Meira. Vídeo obtido com exclusividade pelo site de VEJA confirmou a farsa. Sem opção, ele tentou desfazer as mentiras e entrou em contradição. Era tarde demais. 

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

         Oposição promete "plantão" para pedir saída de Lupi
Já se fala nos bastidores do Planalto na antecipação da saída dele do Ministério do Trabalho

Segundo reportagem da revista Veja, Lupi fez uma viagem oficial em um jatinho alugado pelo dono de uma ONG que tem contratos suspeitos com sua Pasta

Brasília - O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, voltou à linha de tiro e já se fala nos bastidores do Planalto na antecipação da saída dele da Pasta.
Segundo reportagem da revista Veja, ele fez uma viagem oficial em um jatinho alugado pelo dono de uma ONG que tem contratos suspeitos com sua Pasta, e ainda mentiu à Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara, quando negou conhecer Adair Meira - o proprietário da ONG com o qual viajara -, o que pode antecipar a demissão prevista para a reforma ministerial de janeiro.

"A operação-abafa do governo, que tentou blindar o ministro em seu depoimento aos deputados, na quinta-feira, não deu certo porque ele não saiu do foco", disse o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), ao anunciar um plantão da oposição a partir do feriado desta terça-feira em Brasília, para pedir a saída de Lupi. "Ninguém pode se manter no ministério à custa de uma declaração de amor à presidente Dilma, porque o governo é dela e ela será cobrada", emenda ACM.

Na Comissão de Fiscalização, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) perguntou a Lupi se ele havia recebido algum alerta da Casa Civil sobre problemas com a prestação de contas de ONGs. Ele também quis saber se o ministro havia usado um jatinho pertencente a um dos dirigentes da Fundação Pró-Cerrado, Adair Meira - o que o parlamentar considerou um fato grave.

Lupi informou aos deputados que desconhece o dirigente da entidade e que nunca usou o jatinho dele. "Não tenho relação pessoal com o seu Adair. Não sei onde ele mora e nunca andei em avião dele. Já andei em aviões que o PDT alugou para eventos da legenda. Todos são contabilizados e prestados conta."

Giovanni Queiroz, líder do PDT na Câmara, disse: "Nada vai deixar de ser apurado. Que se apure todas as denúncias, infundadas ou não. Não pode ficar nada às escuras". Queiroz disse que conversou hoje com Lupi por telefone, que confirmou ter viajado em jatinho no interior do Maranhão em 2009, mas o líder disse que o ministro não deu informações se conhecia Adair Meira ou não.

O Planalto, por sua vez, tentou, mais uma vez, passar tranquilidade depois de uma semana tentando abafar as reais dimensões das denúncias envolvendo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, bem como o impacto das declarações do ministro de que só sairia a bala. Procurada pelo Estado em razão das denúncias publicadas na revista Veja, a assessoria do Planalto limitou-se a dizer que "o assunto não estava sendo tratado" no âmbito na Presidência da República.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PDT MAIS UMA VEZ NA MÍDIA E NO CENTRO DAS ATENÇÕES


 
Paulinho da Força (PDT-SP) é condenado por improbidade administrativa
Fernando Rodrigues Colunista do UOL, Em Brasília Data de Divulgação 09.mar.2011

O escândalo
A Justiça Federal condenou o deputado federal Paulinho da Força (PDT-SP) por improbidade administrativa e irregularidades no uso de dinheiro público do Programa Banco da Terra, noticiou “O Estado de S.Paulo”, em 9.mar.2011.
A sentença contra Paulinho o obriga a pagar multa de cerca de R$ 1 milhão. O deputado ainda pode recorrer da decisão, informou o jornal.

Paulinho teria feito mal uso de R$ 2,85 milhões (recursos públicos) destinados a comprar e realizar  obra de infraestrutura da Fazenda Ceres (302 alqueires destinados ao assentamento de 72 famílias de trabalhadores rurais no município de Piraju, interior paulista), diz a reportagem. “Peritos do Ministério Público Federal apuraram que o valor de mercado do imóvel, à época do negócio, era de no máximo R$ 1,29 milhão, ou R$ 4,29 mil o alqueire. Foi comprado por R$ 2,3 milhões, R$ 7, 51 mil o alqueire”, afirma o jornal.

A ação civil da Procuradoria da República ainda aponta, segundo “O Estado” existência de "esquema de atos fraudulentos orquestrados pelo corréu Paulo Pereira, presidente da Força Sindical e coordenador da Unidade Técnica do Banco da Terra, responsável pela operacionalização do Programa da Fazenda Ceres".

Paulinho foi ao banco dos réus por investigação conduzida pelo procurador da República Célio Vieira de Souza, diz o “Estado”. Souza constatou, segundo o jornal, que em dezembro de 2000 foi criada a Associação de Agricultores Familiares Força da Terra de Piraju “para participar do programa de financiamento de compra de áreas com dinheiro público”.

Outro lado
Segundo a reportagem do “Estado”, “Paulinho não se manifestou sobre a condenação. Alegou que não foi informado da sentença”. As declarações do deputado publicadas pelo jornal são: "não tenho o que falar sobre isso, não sei de nada sobre isso" e "fala com meu advogado".

O advogado de Paulinho, Antonio Rosella, não atendeu as ligações do jornal, segundo informa a reportagem. Durante a instrução do processo, Paulinho e João Pedro Moura sustentaram que "não existe indício de qualquer favorecimento ou enriquecimento".
Segundo eles, a avaliação da fazenda foi realizada dentro dos padrões da tabela fixada pelo Instituto de Agronomia do Estado de São Paulo.
Na fase de alegações finais do processo, a defesa de Paulinho e Moura anotou que, "na qualidade de representantes da Força Sindical, não tinham como não tiveram, qualquer participação, seja na escolha, na avaliação, ou na compra da Fazenda Ceres"”, diz o texto do jornal.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

feira, 22 de setembro de 2011

Manoel Costa é exonerado

Por outro lado, promotor de Taiobeiras diz que é manobra para tentar se livrar de denúncia
http://i236.photobucket.com/albums/ff289/diegoshark/Taiobeiras/Policia_federal_taiobeiras_fraude3.jpg
O agora ex-secretário de Estado Extraordinário de Regularização Fundiária Manoel Costa (PDT) se defendeu ontem das acuações. Para ele, o Ministério Público Estadual (MPE) cometeu um erro grave ao denunciá-lo por participação no esquema de fraude na legitimação de terras do Estado que foram negociadas com empresas exploradoras de minério de ferro. Por telefone, Costa disse que irá mover uma ação contra o MPE. "Vou processar os que estão me acusando. Não sei por qual motivo estou sendo processado".

Segundo o ex-secretário, ele mesmo teria levantado a suspeita e encaminhado denúncia ao MPE. No entanto, a investigação que culminou na operação de ontem foi iniciada pelo menos um mês antes de Manoel Costa apresentar as denúncias. "
Apurei essas questões. No fim do ano passado, alguns funcionários do Instituto de Terras foram exonerados por estarem envolvidos no esquema de grilagem. Agora, como uma pessoa que apresenta a denúncia pode estar envolvida na quadrilha?", questionou.

Manoel da Costa defendeu ainda Antônio Quaresma e Ivonei Abade, que respondiam respectivamente pela diretoria fundiária e geral do Iter-MG e também foram afastados dos cargos por suspeita de envolvimento no esquema. Eles seriam apadrinhados do ex-secretário no órgão. "
Eles foram nomeados em fevereiro deste ano, depois que apresentei a denúncia ao MPE. Isso é perseguição política. Sou inocente, não faço parte de nenhuma quadrilha".

O ex-secretário confirmou que policiais civis estiveram ontem em sua casa, na Pampulha, com mandados de busca e apreensão, mas negou que tenha sido detido. Costa afirmou que foi à sede do Ministério Público apenas para dar explicações sobre a falta de registro de uma arma encontrada na residência. "
Foram recolhidos um revólver velho e enferrujado e duas agendas pessoais", afirmou. A Polícia Federal não revelou o que foi retirado da casa, já a Polícia Civil confirmou participação na operação sem detalhar a atuação.

O promotor Bruno Muller confirmou as suspeitas contra o ex-secretário. Segundo ele, Manoel Costa agiu diretamente na facilitação da ação de "laranjas" no registro fraudulento de terras devolutas para negociação com mineradoras. O promotor ironizou a alegação do ex-secretário de que teriam partido dele as denúncias. "
Ele se antecipou porque sabia que estávamos investigando o caso e que ele seria denunciado", garantiu.

Manoel é alvo de outra denúncia na região


Em maio último, a Justiça determinou, por meio de liminar, o bloqueio dos bens do agora ex-secretário de Estado Extraordinário de Regularização Fundiária, Manoel Costa, e de outras 48 pessoas denunciadas por fraudes em contratos firmados entre o Instituto Estadual de Terras (Iter), a Cooperativa de Silvicultura e Agropecuária do Alto Rio Pardo (Coosarp) e a multinacional Gerdau.


Na época, a sentença do juiz Alexandre de Almeida Rocha bloqueou R$ 22 milhões, mesmo valor do prejuízo causado aos cofres públicos. Uma ação popular alegava que o Iter feriu a Constituição, que prevê que o Estado deve priorizar a destinação de terras públicas a programas de reforma agrária.


Segundo a liminar, 4.108 hectares de terras públicas onde estavam plantados eucaliptos teriam sido divididos em vários lotes para adequar cada um deles à legislação que prevê a concessão de terras sem licitação para a agricultura familiar. Cada um desses lotes foi cedido a um dos cooperados da Coosarp para desenvolvimento de agricultura familiar, mas, segundo a liminar, os cooperados teriam fatiado o imóvel em áreas inferiores a 100 hectares para serem contemplados.


A ação movida por moradores de Rio Pardo de Minas, Norte do Estado, pediu a anulação do contrato entre o Iter e a cooperativa, o bloqueio dos bens do envolvidos e o afastamento de Manoel Costa.
 
 
 

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

 
HOMENAGEM DIA DOS PAIS
Quem disse que por de trás daquela barba que nos arranha o rosto não tem um coração moleque querendo brincar?
Quem disse que por detrás daquela voz grossa não tem um menino criativo querendo falar?
Quem foi que falou que aquelas mãos grandes não sabem fazer carinho se o filho chorar?
Quem foi que pensou,  que aqueles pés enormes, não deslizam suaves na calada da noite, para
o sono do filho velar?
Quem é que achou que no fundo do peito largo e viril não tem um coração de pudim, quando o filho amado, com um sorriso largo se põe a chamar?
Quem foi que determinou que aquele coroa, de cabelos brancos não sabe da vida para querer me ensinar?

Pai, você me escolheu filho(a), eu te fiz exemplo! Feliz dia dos pais, para todos os pais!

É o que deseja o mivimento das mulheres de BH.
Rose Norberto, Ana Maria Leite, Karla Cristina, Herica Pontes,Eliane Maria,Alexandra Teixeira, Maria Carolina, Eni Secundo, Silvia Helena

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Ministério Público propõe ação contra prefeito Marcio Lacerda

Promotoria diz que prefeito de BH teria fretado aviões para fazer 39 viagens.
Prefeitura divulgou nota em que afirma legalidade dos deslocamentos.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais pediu o bloqueio de bens do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda. Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, o prefeito teria fretado aviões para fazer 39 viagens pelo país, o que teria causado dano aos cofres públicos. A promotoria propôs uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa nesta segunda-feira (8) na 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte.

O valor atualizado gasto com os voos chegaria a quase R$ 857 mil, segundo o Ministério Público. Segundo a ação, as viagens teriam sido feitas entre 6 de fevereiro de 2009 e 20 de julho deste ano. Ainda segundo a promotoria, o gasto com voos fretados teria sido até 2.700% mais alto do que se o prefeito tivesse utilizado voos comerciais.

Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que todas as viagens do prefeito Marcio Lacerda foram feitas a trabalho, para tratar de assuntos de interesse do município. Ainda segundo a prefeitura, o fretamento é uma opção de deslocamento permitida por lei e indicada dependendo da importância do compromisso oficial. "A maioria destas viagens – 33 de 39 – teve como destino a capital federal, Brasília, e os resultados foram extremamente positivos para o município", diz trecho da nota. A prefeitura diz que, quando tiver conhecimento do teor da ação proposta pelo Ministério Público, poderá esclarecer o assunto e confirmar a legalidade e o correto procedimento dos fretamentos.


De acordo com a Justiça, o pedido do Ministério Público foi distribuído para a 5ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte, mas ainda não foi analisado pelo juiz.

Estamos de olho!!!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão

O objetivo deste material é propiciar às mulheres subsídios teóricos sobre o feminismo e subsídios políticos, jurídicos e estratégicos que as possibilitem participar nos partidos políticos, nos processos eleitorais e na vida política brasileira em geral, com mais conhecimentos e maior condição de disputar os espaços de poder e decisão.

Entre as prioridades aqui descritas destacamos: “Sensibilização da sociedade e implementação de estratégias para a ampliação da participação das mulheres nos espaços
de poder e decisão”  “Criação de mecanismos de apoio à participação partidária das mulheres”

Por fim, com esta publicação a Secretaria de Políticas para as Mulheres concretiza, entre as 29 ações elencadas no capítulo Participação das Mulheres nos Espaços de Poder e Decisão, as ações abaixo destacadas:

Ação 1: Apoiar ações de formação política de mulheres adultas e jovens, em sua diversidade étnico-racial, para o exercício da liderança e do controle social.

Ação 2: Consolidar o Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos

Ação 3: Desenvolver ações de sensibilização dos partidos políticos sobre a participação das mulheres nos espaços de poder.

Ação 4: Produzir material para a incorporação da temática da igualdade de gênero nas plataformas eleitorais de homens e mulheres.

Ação 5: Capacitar mulheres candidatas para participação nas eleições, considerando suas especificidades étnico-raciais.

Ação 6: Realizar ações de sensibilização para estimular a candidatura de mulheres nas eleições municipais, estaduais e federais.

Recentemente, a aprovação da Lei 12.034/2009 - que alterou o artigo que regulamentava as cotas, com a obrigatoriedade do preenchimento das vagas e não mais apenas uma reserva; que determinou a obrigatoriedade de utilização de no mínimo 5% dos recursos do Fundo Partidário para a promoção da participação política das mulheres; e que reservou pelo menos 10% da propaganda partidária gratuita para as mulheres dos partidos políticos - colocou mais um desafio às mulheres e aos homens comprometidos com a democracia e ao Fórum Nacional de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos:
Divulgar, acompanhar e monitorar os avanços alcançados.

Esperamos que estas informações contribua para o aprofundamento da democracia brasileira, possibilitando, necessariamente, a ampliação da ocupação dos espaços de poder e decisão pelas mulheres do Brasil.

Este é o papel efetivamente exercido e trabalhado pelas 09 mulheres guerreiras de BH, que tiveram seus espaços violados por uma minoria sem conhecimento e sem causa, mas que , com determinação e foco em seus objetivos não se entregaram aos desmandos , nem mesmo as vaidades de sentimentos mesquinhos.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

                          FRAUDE MILIONÁRIA

                                                               ESTAMOS DE OLHO!!!

SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO - O farto dinheiro público em alguns municípios e o descompromisso do político eleito tem gerado uma onda de corrupção que prejudica a população e massacra os pobres.
Em São Gonçalo do Rio Abaixo, cidade com 9.782 habitantes, a 84 Km de Belo Horizonte, os vereadores montaram um esquema de desvio de verbas da Câmara Municipal falsificando contratos de transporte de táxi.

A operação desviou R$ 2.120.745 dos cofres da cidade, que conta com um reforço de caixa dos royalties da mineradora Vale (mina de Brucutu). O desvio milionário foi para os bolsos dos vereadores por meio de notas falsificadas.
Na ponta do lápis, o gasto apresentado pelos vereadores somente para custear as corridas de táxi daria para percorrer uma distância total de 2.216.191 quilômetros, o suficiente para cada um dos nove vereadores ir 1.465 vezes a Belo Horizonte, durante dez anos.

O esquema teve início em 2001, mas intensificou durante o mandato do atual presidente Marlon Túlio Pessoa Costa (PPS), que contou com o apoio do prefeito Raimundo Nonato Barcelos, “Nozinho”, para chegar à presidência do legislativo em 2009 e se reeleger em 2010. Na gestão Marlon, os vereadores embolsaram R$ 963.430, praticamente 50% do total desviado. O golpe foi descoberto pelo Ministério Público de Contas, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Minas Gerais, durante uma inspeção extraordinária do órgão, em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) de Minas.

O MPE vai entrar na Justiça nos próximos dias pedindo a condenação dos envolvidos pelos crimes de enriquecimento ilícito e peculato. Além das sanções nas áreas civil e criminal, o MPE vai pedir o imediato afastamento dos vereadores do cargo na Câmara Municipal.
Segundo o inquérito, parte dos recursos desviados é da própria Câmara Municipal, mas o grosso da maracutaia foi irrigado com R$ 2.656 mensais que cada vereador recebe além do salário dentro da cota da chamada verba indenizatória, para custear despesas, um dos penduricalhos mais desviados por parlamentares. Para justificar o gasto desse sistema de remuneração extra, eles apresentavam um simples recibo de pagamento autônomo e embolsavam os recursos.

Quando não adulteravam os recibos de taxi, os vereadores falsificavam de forma grosseira a assinatura de taxistas e desviavam as verbas.
De acordo com a prestação de contas apresentada à Mesa Diretora da Câmara, há centenas de registros de deslocamentos para hospitais, clínicas, asilos, escolas, faculdades, aeroportos, casa de parentes dos vereadores, autoescolas, agências bancárias, concertos musicais, presídios, casamentos e até para entregar santinhos durante a campanha de 2010. Mesmo assim, em vários desses casos, ficou comprovado que o vereador não foi ao local informado na planilha de prestação de contas apresentada.

Vereador "aluga" o próprio carro para faturar mais
Em alguns casos, os parlamentares de São Gonçalo do Rio Abaixo desviam a verba indenizatória e ganham dobrado com isso. É o caso do vereador José Márcio Moreira Bicalho (PDT), eleito com 266 votos em 2008. Consta na documentação do MP de Contas e do MPE que Moreira Bicalho foi indenizado com a verba de gabinete referente a serviços de táxi prestados por Israel Bicalho Santos.